Esse é um assunto polêmico, “batido”, muito discutido nos últimos anos e pode ser diferente para cada um, dependendo do seu objetivo e do seu ponto de vista. De acordo com o site dicio.com.br, é substantivo feminino e é uma “característica do que flui; fluidez”, no sentido figurado “atributo do que é natural; em que há espontaneidade; espontâneo; qualidade da pessoa que se expressa com clareza.”

Essa tal “fluência” é o que todos buscamos quando estamos aprendendo uma língua, seja ela inglês, espanhol, francês, chinês…. Mas as vezes não sabemos o real significado de fluência. Ser fluente é ser capaz de falar, escutar e escrever de forma natural e de uma forma contínua? Falar sem sotaque? Saber todo vocabulário? Na minha opinião algumas características de fluência são: comunicar-se de forma clara e com naturalidade, fazendo pausas, utilizando a linguagem corporal e encontrar diferentes formas e maneiras para falar sobre o assunto que se está conversando. Mas para outras pessoas que querem somente se comunicar e ter conversas simples, aquele famoso viajar sem passar “aperto”, o “se vira”. Essa pessoa pode se considerar fluente de alguma maneira, dentro do seu objetivo, mas a fluência de verdade, aí são “outros 500”. É utilizar a língua com as características que descrevi acima de uma forma natural.

Mas aí vem a pergunta: como é que tem um monte de cursinhos e escolas de idiomas prometendo a tão sonhada fluência em 06 meses, 18 meses? Mas isso é impossível de se prometer atingir esse objetivo dessa maneira, uma vez que não existe uma receita de bolo para o aprendizado de nada e muito menos de uma língua. Depende muito do aluno, da sua dedicação. Sempre falo isso e bato na mesma tecla, estou até parecendo vinil aranhado (rsrs), precisamos fazer algo diário e constante, é importante a imersão na língua, ver um pouco todos os dias faz muito mais efeito e de uma forma bem mais rápida. Para se alcançar a tão sonhada fluência é preciso de planejamento, estratégia e estrutura de estudo. O importante é nos expormos ao idioma sempre!

Somente com as aulas de idiomas com a duração de uma ou duas horas por semana a fluência não será alcançada. Vamos imaginar juntos uma coisa: como foi que você a aprendeu a sua língua mãe? Estudou quando era bebê ou criança por duas horas todas as semanas? Não? Como foi então? Você viveu essa língua, você estava imerso, exposto ao idioma sempre. Não temos uma “receita de bolo” ou uma “fórmula mágica” é preciso se expor ao idioma que queremos aprender. Em outros textos dou essas dicas, mas fiquem ligados, pois estou sempre colocando alguma por aqui de como melhorarmos nosso conhecimento e desenvolvimento em inglês principalmente (que é a minha especialidade), mas essas dicas podem ser utilizadas em qualquer outro idioma que estamos estudando e aprendendo.

Acho que em primeiro lugar precisamos nos perguntar por que? Por que estou aprendendo essa língua? É para o meu trabalho? Satisfação pessoal? Viajar? Conhecimento? Não importa o essencial é termos um motivo, uma razão para continuarmos em busca do nosso objetivo e não desistirmos em nossa primeira dificuldade ou obstáculo. Por isso sempre falo e escrevo: quanto mais cedo começarmos a aprender uma língua melhor, as crianças tem muito mais elasticidade no cérebro, é uma questão até muscular, por isso elas aprendem tudo com mais facilidade, agilidade e rapidez. Mas isso não quer dizer que um adulto que começa a aprender uma língua mais tarde não vai conseguir aprender, já falei sobre isso algumas semanas atrás, qualquer coisa corre lá e leia, mas somos todos capazes de aprender. O que mais nos prende é a nossa vergonha, medo de errar, nossas limitações que são impostas por nós mesmos. Então galera, vamos nos soltar!!!

Estamos em 2019 e temos muitas ferramentas que podem nos ajudar a nos desenvolvermos em uma nova língua, o importante é estarmos em contato, praticar sempre. Vamos deixar a vergonha, o medo de errar! Vamos conversar com outras pessoas, sempre que tivermos oportunidade, entre em um site e converse, hoje em dia temos até aplicativos desenvolvidos para isso. Procure encontrar formas de praticar a língua de forma prazerosa, seja ela conversando, escrevendo, cozinhando, lendo, assistindo filmes, séries, jornais… Todas essas nossas ações contribuem para o alcance do nosso objetivo, de uma forma mais fácil, clara e natural. Mas a má notícia é que não alcançamos a fluência da noite para o dia, levamos um tempo. Mas nada de desistir, primeiro defina seu objetivo, o que você busca, e aí sim comece a avaliar o que estou fazendo? Que caminho estou seguindo? Este caminho está sendo proveitoso? Estou vendo resultados? Se pregunte sempre e vá corrigindo seu caminho sempre que necessário.

Let’s speak English? Talk to me!